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quarta-feira, 19 de novembro de 2008

O Silêncio

Segundo a segundo, construo
Esse silêncio, gélido, de quem espera algo
Que esperado ou não, não vai agradar
Silêncio de quem quer se justificar
E quem já cansou de ouvir as mesmas palavras

Silêncio de quem senta e chora
Enquanto os olhos, não derramam uma única lágrima

É triste, é duro, frio e seco..
É silêncio que não chove, não molha
Nem se quebra com palavras,

É só, só silêncio.
Calado em meio a bocas entreabertas...

segunda-feira, 17 de novembro de 2008

Eu morri!


Salve! Salve!
Preparem as velas e caixões
Vistam o luto colorido
E saim a noite, cantarolando músicas
Da mulher da casa do vinho

Cantem! Gritem!
Mas não chorem..
O choro guardo só pra mim
Só eu tenho direito de chorar minha morte

Sem...


- Me sinto em um navio sem rumo,
a navegar em meio a uma tempestade.

Olho pra trás e tanta coisa se foi,
a terra firme, sólida,

onde antes fincava meus pés e minhas certezas,
parece agora não apenas inalcançavel mas inexistente.



E ao rumar pra um futuro,
sem rumo, sem ponto
de chegada ou objetivos,



e ao me deparar com fortes ventos
que me fazem de marionete,
me jogando de um lado a outro sem pestanejar.


Mas estou cansada e enjoada da viajem,
quero uma certeza, um chão...
ou no mínimo uma bússola!



Quero me sentir EU, ao menos mais uma vez.

 
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