Se o vento bate na janela
Pobre janela
Seo doce bate no chão
Pobre doce
Sem saber ao certo
Ser pobre ou chão
Sem ser doce nem vento
Sigo perdida me meio a tanta,
Tanta confusão
Em dia de aquário
Sem sol, água ou iguais
Volta e meia dou voltas
Em espaços quadrados, teatrais
Mas um dia o sol chega
E em pontos coloridos
Quebra os vidros, espalha os ares
Renova a força, inova
Agora respiro!
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